terça-feira, 1 de abril de 2025

PRESIDÊNCIAIS

 Anda por aí um certo alvoroço com a hipótese de um militar se candidatar à Presidência da República.

 Estranhamos tanto espanto.

Será que um soldado, mesmo que Almirante, tem menos capacidade do que um qualquer doutor de gabinete?

Ou será que, pelo simples facto de ter envergado uma farda, perde direitos que a Constituição garante a todos os cidadãos?

Ou será, ainda, que esta inquietação se deve à memória ingrata de que foram militares, a 25 de Abril de 1974, quem derrubou a ditadura, pôs fim à colonização e instaurou a Democracia?

Perdoem-nos a perplexidade. Deve ser coisa da idade.

AM/IA

Imagem: Internet

segunda-feira, 24 de março de 2025

sábado, 22 de março de 2025

OS LUSITANOS SÃO CONVOCADOS A VOTAR

Por estes dias, multiplicam-se as vozes dos iluminados que proclamam, com ar solene, que o povo não quer voltar às urnas. Sondagens, comentários e proclamações repetem a ideia de que os portugueses estão cansados de votar.

Mas será mesmo assim?

Sabemos que o voto é a expressão maior do poder soberano, e que este pertence, inquestionavelmente, ao povo.

Se partirmos deste pressuposto, o que há de tão cansativo em deslocarmo-nos até às urnas, que se encontram disseminadas por toda a parte, para exercer esse direito fundamental? Mais do que um dever cívico, votar é um privilégio conquistado a custo e que não deve ser desperdiçado. Além disso, é perigoso deixarmos nas mãos dos outros a decisão sobre o nosso futuro.

Todo este alarido parece fazer parte de uma estratégia orquestrada por forças que, subtilmente, procuram fragilizar as democracias. Usam os meios de comunicação para difundir as agora tão populares fake news, tentando semear a desmotivação e a apatia eleitoral.

Por isso, olhos bem abertos e passo firme! No próximo dia 18 de maio de 2025, vamos todos às urnas, porque a democracia só se fortalece com a participação de todos.


segunda-feira, 3 de março de 2025

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

ATÉ SEMPRE, CAMARADA

 

ETERNA SAUDADE COMPANHEIRO 

PEDRO TEIXEIRA DA MOTA

QUE A TUA ALMA DESCANSE EM

PAZ

APRESENTAMOS AS NOSSAS SENTIDAS CONDOLÊNCIAS À FAMILA.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

A EUROPA NA ENCRUZILHADA DO SEU FUTURO

 

A Europa democrática, livre, desenvolvida e próspera tem no seu centro um enorme elefante branco que tem evitado encarar de frente. Hoje, essa postura já não é possível. É tempo de enfrentar a realidade, agir com determinação e garantir o seu próprio destino.

Os Estados Unidos já não são o que eram e essa mudança ocorreu democraticamente. Caminham rapidamente para uma autocracia, e o seu líder, que regressa ao poder, já insinuou querer prolongar o seu domínio: “Não tenho a certeza de que não possa fazer mais um mandato!”. Além disso, manifesta, alegadamente, ambições expansionistas que vão além das suas fronteiras.

A China autocrática cresce a um ritmo impressionante em todas as frentes e, tal como os impérios do passado, procura expandir-se, tendo Taiwan como um dos seus principais alvos.

A Rússia, por sua vez, mantém a sua visão imperialista, determinada a anexar territórios vizinhos, como a Ucrânia, e quem sabe até onde mais pretende avançar.

Diante deste novo panorama geoestratégico global, fica claro que o passado não pode servir de referência para os desafios do presente. A realidade mudou, e a Europa precisa de se adaptar rapidamente, redefinindo o seu papel no mundo e os seus objetivos estratégicos.

Para garantir um futuro seguro e estável, é essencial agir com inteligência e determinação. Alguns pontos fundamentais emergem como prioridades inadiáveis:

  1. A federação da Europa – Apenas unidos poderemos competir e dialogar de igual para igual com as grandes potências.
  2. Investimento estratégico – O Relatório do Senhor Draghi deve servir de base para uma abordagem séria sobre a defesa, a competitividade tecnológica, a inteligência artificial e a qualificação dos técnicos europeus.
  3. A OTAN acabou – Quando o líder dos EUA declara que não ativará o art.º 5, a NATO implodiu. Já não há margem para ilusões: a segurança europeia não pode mais depender de garantias externas voláteis.

A Europa enfrenta, portanto, um momento decisivo. Ou avança com coragem, determinação e ambição para garantir a sua autonomia, ou arrisca-se a ser arrastada pelas marés de um mundo em mudança. O futuro depende das escolhas feitas hoje.

Imagem: Internet

PRESIDÊNCIAIS

  Anda por aí um certo alvoroço com a hipótese de um militar se candidatar à Presidência da República.  Estranhamos tanto espanto. Será que ...